Narcisos
Vivemos indecisos
Divisos
A medo de crescer
Inconsequentes
Nem já a inocência das águas
Longe a verdade de Ofélia
Já longe
Na inclemência do oceano
Simulacros
Os rostos opacos
Resplendem o que há fora
A ternura
A nervura de ser gente
Ressequida
Fica na garganta
Agrura de sede
Resto de uma quimera infantil
Condenada a naufragar
E no fundo há tanta água
Mais fundo que a mágoa
Florescer
É tudo dar