na irrequieta estagnação no amar
todo o universo suspenso na fresta que há
na pontuação dos dias
cravados nas dimensões reversas da treva
há um vazio que se insinua na concretude mais compacta
o que não se dissolve é uma boca que assoma pluvial e queimada de sede e agonia
há que esticar a pele do peixe morto no luar
salgar-lhe as guelras para depois matar a fome ao descontentamento
e abrir os olhos ao dentro
a boiar na espuma de não ser de cá
sábado, dezembro 6
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário