quarta-feira, dezembro 3

i. limiar

Somos todos e ninguém.
enraizados no nada, somos flores do impossível
e as tardes pesam sobre a impermanência do mundo
começa cedo a implosão da aurora
expulsos da ideia de termos um paraíso além de tudo
como poderemos livrar-nos da sorte dos náufragos?

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